Conta-se que um homem tinha quatro filhos e queria que eles aprendessem a não julgar as coisas precipitadamente. Um dia resolveu mandar cada um deles, por turnos sucessivos, a observar uma árvore que se encontrava a uma considerável distância da sua propriedade.
O primeiro filho foi no inverno; o segundo, na primavera; o terceiro, no verão e o quarto foi no outono. Depois de todos terem ido observá-la e regressado, o pai juntou os quatro filhos e pediu a cada um que descrevesse o que vira.
O primeiro comentou que a árvore era torta, despida de folhagem e muito feia.
O primeiro comentou que a árvore era torta, despida de folhagem e muito feia.
O segundo, diferentemente, afirmou que a árvore estava repleta de rebentos verdes e promissores.
O terceiro não concordou e disse que a árvore era rica em flores de inebriante perfume e de uma beleza como nunca vira igual.
O último filho manifestou o seu total desacordo com os seus três irmãos e declarou que a árvore estava carregada de excelentes frutos maduros em tal quantidade que os ramos quase tocavam no chão.
Então, não obstante opiniões tão divergentes, o pai afirmou-lhes:
- Meus filhos, todos vós tendes razão!
E, perante a grande surpresa expressa no rosto dos quatro irmãos, o pai explicou-lhes por que todos tinham razão.
- É que cada um de vós viu apenas uma das quatro estações da vida da árvore.
- Meus filhos, todos vós tendes razão!
E, perante a grande surpresa expressa no rosto dos quatro irmãos, o pai explicou-lhes por que todos tinham razão.
- É que cada um de vós viu apenas uma das quatro estações da vida da árvore.
Quantas vezes também nós não agimos assim?
Vemos as coisas e as pessoas em uma “estação” e determinamos precipitadamente o que ela é. Dizem os sábios que nunca se deve julgar um homem fixando-se apenas em um ato entre tantos de sua vida. E aconselha-nos a esperar um pouco mais, para que vendo os frutos da ação, constatemos o heroísmo do autor.
Parece fácil quando falado em parábolas. No dia-a-dia é um pouco mais complexo mas... nada que um exercício não resolva. Eu sei que dependendo da "estação" que a gente se encontre as pessoas nos julgarão, é que essa sim, é uma tarefa mais fácil.
Existem pessoas que amadurecem no decorrer das estações assim também como existem outras que não amadurecem nunca e você precisará conviver com elas. Lembro que a minha professora de Psicanálise falou na sala de aula que não atende nem crianças, nem adolescentes no consultório dela por não ter saco... Acontece que certa vez ela chegou em sala chateada e disse que existem adultos que nunca deixam de ser adolescentes. O que fazer então?
Seria hipocrisia da minha parte deixar de acreditar no ser humano, afinal de contas ele é o meu objeto de estudo. Será que Freud explica?
Talvez o único que nos ensine mesmo é Jesus, talvez não... SÓ JESUS... Ele sim soube ver além das aparências, soube amar em qualquer estação, soube enxergar o que o outro não mostra, soube ver a beleza do avesso...
Me ensina Senhor a amar como Tu amastes...
O bom de tudo isso é saber que são estações e por mais que você esteja no inverno... o verão chegará...
Bom findi!
Caca
;*
Nenhum comentário:
Postar um comentário